Textos


SOU SOMENTE UM POEMA
Tradução livre por Sílvia Mota
Título original:
SOY SOLO UN POEMA
Autoria do poema:
©María Cristina Garay Andrade©
 
SOU SOMENTE UM POEMA
 
Encerrado entre palavras que oculto as camuflam
Um cofre de vivências esconde o que simbolizam
Poemas narrados em rima falam de ti com pujança
E a extraviar-se no destino inclinam a balança
 
Sou dessas vozes díspares que personificam amores
Das mais deleitosas paixões de fortes valores
De traições e fracassos de ocultos dissabores
Adversidades imprevistas capitulando em dores
 
Mas também estão na glória dos apaixonamentos
Aquelas que idealizam vívidos episódios calorentos
Portadoras de intensas essências para enamorar-te
Aquelas que te recordam um primeiro beijo por excitar-te
 
Meus pés na terra carregam mochila de memórias
Vejo passar o inexistente tempo em minhas histórias
Minha energia que lenta se apaga sem finuras
Sorrio então a recordar serena minhas loucuras
 
Caminhei convincente ao país das quimeras
E em versos expressei suas implícitas primaveras
Emotivas uniões nutridas por supostas fantasias
[Pois] O amor eterno reina entre verdades com alegorias
 
Certa de ter vivido em mim todas as suas emoções
Evades alado às minhas inquebrantáveis razões
Biografia apaixonada com sensibilidade extrema
Minha caneta se põe a escrever: “sou somente um poema”
 
SOY SOLO UN POEMA
 
Encerrado entre palabras que oculto lo tapizan
Un cofre de vivencias esconde lo que simbolizan
Poemas narrados en rima hablan de ti a ultranza
Y a extraviarse en el destino inclinan la balanza
 
Soy esas voces disímiles personificando amores
De las más gozosas pasiones de fuertes valores
De traiciones y fracasos de ocultos sinsabores
Adversidades imprevistas capitulando en dolores
 
Más también están en gloria de apasionamientos
Los que ideando vives escenas de acaloramientos
Los portadores de intensas esencias para enamorarte
Los que te recuerdan un primer beso por excitarte
 
Mis pies en la tierra cargan mochila de memorias
Veo pasar el inexistente tiempo en mis historias
Mi energía que lenta se va apagando sin corduras
Sonrío entonces recordando serena mis locuras
 
Se marchó concluyente al país de las quimeras
Y en versos expresó de sus implícitas primaveras
Emotivas coplas nutridas de supuestas fantasías
El amor eterno reina entre verdades con alegorías
 
Cabal de haber vivido en mí todas sus emociones
Alado se pierde aludiendo inquebrantables razones
Biografía apasionada con sensibilidad extrema
Mi pluma queda escribiendo “soy solo un poema”
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz e María Cristina Garay Andrade
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 13/08/2016
Alterado em 04/09/2016
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